segunda-feira, 21 de setembro de 2015

 

Sr. Francisco Antonio, velho Guerreiro. É uma das figuras mais importantes na APA do Igarapé Gelado. Destemido e conhecedor da região.



quarta-feira, 2 de setembro de 2015

REPORTAGEM/APA/CONTAMINAÇÃO


Assista e veja as polêmicas, os descasos com o Meio Ambiente e com Saúde Pública na APA do Igarapé Gelado no município de Parauapebas -Pa.


domingo, 23 de agosto de 2015

POLÊMICA - CONTAMINAÇÃO - ÁREA DE PESERVAÇÃO

Continua a Polêmica da Contaminação provocada pela extração de minério na em uma área de preservação ambiental "APA", localizada no município de Parauapebas /PA.
Mortandade de peixes criados em tanques abastecidos com as águas que descem do Rio Igarapé Gelado.


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Moradores da Apa do Igarapé gelado reclamam que: Exploração mineral está contaminando a APA

A mineração a céu aberto causa diversos impactos ao meio ambiente. Destrói completamente a área da jazida, as bacias de rejeito e as áreas usadas para depósito estéril. Tais impactos provocam danos e desequilíbrio na água, no solo, no ar, no subsolo e na paisagem como um todo, e são perceptíveis por toda população, visto que as áreas destruídas nunca voltarão a ser como antes.
 Vários estudos comprovam as reclamações dos produtores da APA do Gelado, realizados por pesquisadores da Sespa/Lacen-PA, Universidade Federal do Pará, Universidade Federal Rural da Amazônia e o Museu Paraense Emílio Goeldi, comprovando que as atividades antrópicas de exploração mineral na Serra dos Carajás tem causado severos impactos ambientais à APA do Igarapé Gelado, por receber um aporte de rejeitos minerais contaminando a cabeceira do Igarapé.
Estudiosos capturaram peixes da espécie Leporinuselongatus (Piau) e Eugerresbrasilianus (Caratinga), provenientes do Igarapé Gelado, respectivamente em número de dois e quatro espécimes, sendo sacrificados após dessensibilização em água fria e imediatamente feito biometria, pesagem, identificação e dissecação para coleta de fígado e guelras. Em seguida foram preservados em formol tamponado a 10% e encaminhados aos Laboratórios de Toxicologia (Toxan) e Laboratório de Patologia da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), sendo separados em amostras, registrados e devidamente processados através de técnicas histológicas clássicas e coradas por HE (hematoxilina-Eosina), sendo avaliados por microscopia óptica, apresentando que os elementos presentes no Igarapé Gelado, inclusive os metais pesados, estão sendo absorvidos pelos peixes e que os níveis de concentração em alguns elementos podem causar danos a saúde da população que consome estas espécies.
  Até o ano de 2002 a então Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), hoje Vale explorou a exaurida reserva de ouro do Igarapé Bahia, utilizando soda cáustica e cianeto para separação do minério da rocha primária, substâncias químicas que estão espalhadas região.
Hoje as atividades de exploração mineral são as lavras de manganês, ferro e cobre, todas as áreas com seus rejeitos depositados em barragens de contenção, nas proximidades das minas, mas também próximas das áreas de trabalhadores rurais. E para contenção do rejeito oriundo da exploração do minério de ferro de Carajás foi construída uma barragem no Igarapé Gelado, que vem causando problemas, principalmente para os agricultores da APA do Gelado.
Ainda hoje os moradores da APA relembram quando no ano de 1992, a barragem transbordou e inundou a área de alguns agricultores, causando grandes prejuízos aos produtores rurais, que tiveram inundadas suas áreas com plantio de hortaliças (abóbora, tomate, pimentão, quiabo, pepino, melancia, jiló, couve e repolho), milho e feijão e açaizais e outros prejuízos materiais e ambientais.
   A moradora da APA, Ana Cristina, 38 anos, detalha que vive na comunidade desde os 15 anos e também perdeu as esperanças de qualidade de vida e auto-sustentabilidade. “Os responsáveis pela APA disseram que a escola seria um meio de capacitar e manter nossos filhos conosco, mas só tem até a 8ª, série, por isso eles foram morar na cidade e hoje vivo só com o meu marido”, Comenta, explicando que antes eles cultivavam banana e exportavam, mas hoje sobrevivem da criação de peixes, mas a renda é pouca, em média de R$800,00 por falta de incentivos financeiros e técnicos.
  “Aqui não podemos trabalhar, alguns receberam incentivos do programa ‘Mata Viva’, mas a gente nada. Assistência técnica aqui somente no papel, na imprensa e conversas nas reuniões. Temos água contaminada, mas a Vale não deixa transparecer, quando eles construíram uma estrada perdemos 10 mil peixes contaminados. Aqui é um paraíso pra Vale, quando eles vêm pra Estação Conhecimento eles trazem até a água deles, pois a nossa é contaminada. Eles não trazem os filhos deles, pois sabem que de paraíso aqui não tem nada”, conclui Cristina.
“Prestamos serviços ambientais gratuitos, preservamos as matas nativas das nossas terras e não podemos trabalhar nelas, o pouco espaço que temos não temos condições de beneficiar, os projetos não passam de propagandas e pra complicar estamos numa área de águas superficiais e lençóis freáticos contaminada pela Vale. Até meus peixes morreram contaminados, estamos clamando por socorro, que se não vir do Brasil , que tem um governo cheio de corruptos, que outras entidades mundiais, vejam nossa realidade e nos salvem”, protesta Chico Doido.
   Chico Doido da APA alerta que já foram realizadas várias análise comprovando que as atividades da Vale estão contaminando o Igarapé Gelado e nenhuma autoridade toma atitude, esperando que o impacto ambiental seja devastador para que se resolva a situação. “Eu tenho um exemplo disso, no ano passado eu perdi 10 mil peixes do meu tanque, tudo contaminado, pois fui captar a água do canal para o meu tanque e perdi o pão da minha família”, conclui Chico, reforçando que os funcionários do Ibama e do Icmbio perseguem os moradores da APA e fecham os olhos para as irregularidades da Vale. (Fontes: http://www.ibama.gov.br ,http://www.ambientebrasil.com.br, www.cprm.gov.br , Amélia@ufpa.br e www.ogazeta.blogspot.com.)

Mineração devasta Minas Gerais

 
 





sábado, 11 de outubro de 2014

CÍRIO EM BELÉM/PA

Círio Fluvial conduz devotos pelas águas da Baía do Guajará


Círio Fluvial reúne diversos devotos que navegam pelas águas da Baía de Guajará (Foto: Tarso Sarraf/O Liberal)
A Baía do Guajará, no entorno de Belém, foi tomada na manhã deste sábado (11) por centenas de embarcações com devotos que acompanharam a 29º edição da Romaria Fluvial, que integra o calendário das 12 procissões oficiais do Círio de Nazaré. O “Círio das Águas” saiu do trapiche de Icoaraci, distrito de Belém, a bordo do navio Garnier Sampaio, da Marinha do Brasil, às 9h, e chegou por volta de 11h na escadinha do cais do Porto, na Estação das Docas, de onde segue para a quarta homenagem: a Motorromaria.
A Capitania dos Portos afirma que cerca de 500 embarcações participaram da romaria. A Diretoria da Festa de Nazaré, Dieese/PA e Polícia Militar informaram que em torno de 50 mil pessoas acompanham a romaria fluvial, entre as pessoas que acompanham nas embarcações e as que assistem desde a saída de Icoaraci até a chegada na Estação das Docas/escadinha do cais do Porto. Na chegada da procissão, a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré é recebida por autoridades do Belém e do Pará.
Segundo estudos conjuntos do Dieese/PA e da Diretoria da Festa de Nazaré, o Círio Fluvial percorreu cerca de 10 milhas náuticas - o equivalente a 18,500 km - de procissão em aproximadamente duas horas.
História
Em sua 29ª edição, a Romaria Fluvial foi iniciada pela Companhia Paraense de Turismo (Paratur), com saída do trapiche de Icoaraci no dia 8 de outubro de 1986. O responsável foi o presidente da Paratur à época, o historiador Carlos Rocque, e foi acompanhada por cerca de 50 barcos.

Até 2002, a imagem peregrina seguia na terceira réplica da berlinda. Em 2003 o andor foi substituído por uma cúpula de vidro, que permitiu melhor visibilidade da imagem pelos romeiros. Já em 2009, a santa ganhou uma nova cúpula de vidro para o Círio Fluvial, pois a antiga foi doada à Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, por ocasião da Festa de Nazaré, realizado na capital fluminense.
Imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré é conduzida pelas águas a bordo do navio Garnier Sampaio (Foto: Tarso Sarraf/O Liberal)Fonte:globo.com